top of page

MARTIN MUEHLE

(Tenor)

Um dos tenores brasileiros de maior destaque internacional no seu repertório, Martin Muehle nasceu em Porto Alegre e estudou na Escola Superior de Música de Lübeck,

na Alemanha. Além disso, estudou com Carlo Bergonzi na Accademia Verdiana 

em Busseto e com Alfredo Kraus em Santander (Espanha).

No Verão de 2014, fez sua estreia como Radamés no Festival de Ópera

de St. Margarethen, numa nova produção de Aida, dirigido por Robert Dornhelm 

(incluindo televisão e lançamento do DVD).

De 2013 a 2015, Martin Muehle foi membro do corpo estável de solistas

do NationalTheatre Mannheim, onde teve grande sucesso como Gabriele Adorno em Simon Boccanegra, Pinkerton, em Madama Butterfly, Don José, em Carmen, e no papel título de Stiffelio, de Verdi. Na mesma temporada, obteve grande sucesso como Arrigo em I Vespri Siciliani, em Freiburg (Alemanha), onde também brilhou como Paolo Il Bello, numa elogiada produção de Francesca da Rimini, de Zandonai,

registrada em CD.

Outros sucessos incluem Alfonso em Violanta (Korngold) e Guido Bardi 

em Die florentinische Tragödie (Zemlinsky) em São Paulo, Siegmund 

em Die Walküre, ambas de Wagner, no Detmold Theater e um concerto com a Orquestra Sinfônica da Rádio Croácia, em Zagreb (incluindo a transmissão ao vivo na rádio

e na internet), com trechos de Die Meistersinger von Nürnberg,

de Wagner, e Mefistofele, de Boito.

​A partir de 2015, vem atuando como freelancer, sendo artista convidado de teatros como Opera de Colônia (Turandot), Massimo de Palermo (Adriana Lecouvreur, ao lado de Angela Gheorghiu), Teatro Petruzzelli di Bari e Deutsche Oper Berlin (Andrea Chenier), Teatro Filarmônico de Verona (Turandot) e Teatro Bolshoi de Moscou (Carmen),

entre outros.

No repertório sinfônico, Muehle enfoca o período romântico. Ele cantou, entre outras,

a Messe Solennelle de St. Cecillie, de Gounod, no Theatro Municipal de São Paulo,

e a 9ª Sinfonia de Beethoven, na Catedral de Porto Alegre. Além disso, executou

a 9ª Sinfonia de Beethoven no distinto Palácio das Artes, em Belo Horizonte, bem como Das Lied von der Erde, de Gustav Mahler, sob a regência de Ira Levin, no Teatro Nacional Claudio Santoro em Brasília, onde retornou diversas vezes em produções

de I Pagliacci, de Leoncavallo, e Carmen, de Bizet,  sob a regência de Claudio Cohen.

Foi considerado um dos vinte principais cantores em atividade na Alemanha, segundo lista divulgada em setembro de 2014 pela revista especializada Opernwelt. A votação foi feita em duas etapas: os críticos da publicação escolheram os nomes que mais se destacaram no cenário lírico e, então, abriram a votação para o público. Entre os nomes escolhidos estão estrelas como Jonas Kaufmann, Piotr Beczala e o baixo René Pape.

Muehle abriu a temporada 2019-20 com seu retorno à Oper Köln como Don José, seguido de sua estreia no Gran Teatre del Liceu, em Barcelona, como Turiddu, na Cavelleria Rusticana, de Mascagni, e Canio, em I Pagliacci, de Leoncavallo, sob a direção de Henrik Nánási. Retornou à Deutsche Oper Berlin no papel-título de Andrea Chénier, de Giordano, um papel que ele também interpretou em temporadas anteriores no Teatro Comunale di Modena, Teatro Regio di Parma, Teatro Reggio di Emilia, Fondazione Teatro di Piacenza e no Teatro Nacional de Praga.

A temporada 2020-21 marcou a estreia de Muehle na Oper Frankfurt como Des Grieux, em Manon Lescaut, de Puccini, bem como seu début como Otello na Staasoper de Hanover. Na Deutsche Oper Berlin, foi Calaf, em Turandot, de Puccini, e, no Teatro Nacional de Praga, cantou o papel-título em Andrea Chénier. Na Oper Köln cantou Don José, em Carmen, de Bizet, e no Konzert Theatre Bern, Pollione, em Norma, de Bellini.

bottom of page