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ORQUESTRA UNISINOS/ANCHIETA GRAVA SEU 4º CD

E APRESENTA REPERTÓRIO EM  DOIS CONCERTOS

Fernando Deddos
Christoph Hartmann
Evandro Matté
Milton Vieira

Fundada em 1996, pelo Maestro José Pedro Boéssio, a Orquestra Unisinos/Anchieta realiza uma programação artística diversificada, atendendo a diferentes perfis

de público, buscando a renovação de ideias, abordagens e leituras, além

de promover associações inesperadas pela música de concerto, contemporânea

e popular. A proposta, além da simples oferta de apresentação da orquestra, objetiva garantir o acesso não apenas à música de concerto, mas a outras linguagens vinculadas às raízes musicais brasileiras e ao repertório de importantes compositores populares. Vencedora do Prêmio Açorianos de Música em 2005,

a orquestra entrega ao público o diferencial de espetáculos com inclusão de outras linguagens cênicas, tais como, teatro, dança e artes plásticas. Importantes concertistas e músicos de distintos estilos atuaram com a orquestra, entre eles: Altamiro Carrilho, Emmanuele Baldini, Fred Mills, Kleiton & Kledir, Pierre Dutot, Renato Borghetti, Yang Liu, entre outros. Nos últimos anos, a Orquestra Unisinos Anchieta tem apresentado diferentes séries de concerto, com destaque para

as óperas Il Campanello di Notte e Rita (Donizetti) e Bastien Bastienne (Mozart).

A direção artística e regência da orquestra estão sob a responsabilidade do maestro Evandro Matté.

 

No repertório que integra o 4º CD da orquestra, destacamos as obras do eufonista

e compositor Fernando Deddos, nome de ponta da música erudita do país. Deddos compôs, especialmente para os solistas convidados para esta gravação – Christoph Hartmann, oboísta alemão integrante da Filarmônica de Berlim, e José Milton Vieira, trombonista solista da OSPA –, além de arranjar as outras duas peças que integram o CD, o que mostra o estímulo e a simpatia do director artístico Evandro Matté pela produção de novas composições.

 

As gravações estão acontecendo durante a semana de 16 a 20, na Casa da Música da OSPA, e terá a direção artística do Maestro Evandro Matté e direção de gravação e produção de Alexandre Ostrovski.

 

Sobre as obras, nos fala o compositor e arranjador:

 

Concertino para Oboé e Orquestra de Cordas (2016)

Escrito em 2016, dedicado à Christoph Hartmann e Evandro Matté e estreado pelos mesmos em Praga. A obra possui estrutura tradicional e está dividida em

3 movimentos (rápido-lento-rápido). A movimentação do protagonista (oboé) lembra os enfeites do barroco. O primeiro movimento O Conheçes? Homenageia, em suas influências, alguns motivos e cores provindos de mestres da música instrumental brasileira como Villa-Lobos e Hermeto Pascoal. A obra foi finalizada após uma experiência sócio-sonora em um carnaval nordestino. Após me impressionar com

a música e a prosa ao vivo de Morais Moreira (cujo pai era bombardinista), escrevi

a segunda parte Enquanto eu corria, assim eu ia, fazendo menção direta à canção Preta Pretinha, também reverenciando minhas origens com ritmos do chamamé gaúcho. O terceiro movimento é um cortejo de carnaval, porém com tom mais crítico. O final é alegre, e o oboísta segue seu rumo soando solitário, como quem não quisesse mais parar de tocar custe o que custar.

 

 

CONCERTINO para Trombone e Orquestra de Cordas (2013)

Meu primeiro Concertino foi ideia sugerida pelo próprio José Milton o “Miltinho”,

a quem dedico esta obra. Como a literatura para metais por compositores brasileiros é ainda um tanto escassa, um dos meus projetos tem sido resgatar (mesmo que por vezes tomado como clichê) um tal “nacionalismo” através

da sonoridade destes instrumentos, os quais não foram privilegiados pelos grandes nomes deste movimento durante o século XX no Brasil.  Um sentimento que sintetiza toda a obra é o de “saudades”. Saudades da vida infância, dos bailes,

das cores e mais do que tudo do som. Como uma rotina de pequenos-grandes acontecimentos, a peça é desenvolvida pela utilização de pequenos motivos (ficta ou não). O 1. Movimento é uma introdução ao espírito. Há reflexão, rotina, festejo. Ritmos como Milonga Gaúcha e Fandango Paranaense foram usados como referência. O 2 mov. é sobre sonhos e na verdade uma canção popular aproveitada composta previamente chamada Mariana. O 3. Mov.

Faceiro é marcha, é frevo, e enfim toda a destreza e organicidade de nossas ruas

e movimentos.

 

POLIDISRITMIA (2018)

A peça é um tipo de divertimento para oboé, eufônio, cordas e percuteria. A “polidisritmia” é alcançada através da justaposição de frases rítmicas e melódicas

e a intenção é a de gerar um instabilidade à “dança do ouvinte”. Referências sonoras provêm da música afro-brasileira, da música do sul do Brasil e da música

do modernismo. Os solistas se movem muitas vezes de mãos dadas permitindo-se

a disjunção em momentos pontuais, terminando em gestos conjuntos efetuados por todo o grupo de executantes.

 

 

Homenagem aos 100 anos do mestre Kximbinho

Os arranjos dos temas de choro Sempre e Ternura homenageiam os 100 anos

do multi-instrumentista e compositor Potiguar Kximbinho. Muito conhecido

no cenário do choro e das big bands brasileiras, Kximbinho consagrou-se com inúmeros temas, que ainda carecem de diversificadas versões e apresentações.

A proposta de sonoridade é a de apresentar a beleza melódica das composições

de Kximbinho em um crossover entre a música de concerto, o chorinho, e o jazz

das antigas orquestras populares brasileiras.”

 

Fernando Deddos (BRA/PR) Eufônio - Compositor e arranjador

O Paranacatarinense Fernando Deddos é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Graduado em Composição e Regência pela Escola de Música

e Belas Artes do Paraná, Mestre pela Duquesne University e Doutor em música pela Universidade da Geórgia. Gravou o primeiro disco dedicado ao eufônio no Brasil, premiado pela Associação Internacional de Tubas e Eufônios (ITEA). Possui obras publicadas, performadas e gravadas na Asia, Américas e Europa. Deddos

é presidente da ETB – Associação de Eufônios e Tubas do Brasil e artista Adams Instruments (Holanda).

 

Christoph Hartmann (GER) - oboé

Oboísta da Orquestra Filarmônica de Berlin (ALE), é reconhecido pelo seu virtuosismo técnico e refinamento musical no instrumento. Tem participado

de inúmeros grupos de música de câmara e fundou o Festival Landsberger Sommermusiken. Possui inúmeros CD´s gravados, entre eles: Fantasia Italiana,

Bella Napoli e Clair de Lune.


 

 José Milton Vieira (BRA/RS) trombone

Um dos representantes da nova geração do trombone brasileiro, já se apresentou como solista e instrumentista de importantes orquestras em várias cidades do Brasil e nos Estados Unidos, França, Suíça, Venezuela, Cuba, Alemanha e Itália. Em sua demanda como solista, José Milton tem como compromisso promover o seu instrumento, estimular compositores a enriquecer o repertório para o trombone

e levar o repertório existente para o conhecimento do público. Ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais, José Milton conquistou o primeiro lugar

em importantes concursos internacionais. Estudou na Escola de Música de Brasília, Universidade de Brasília e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 2012, patrocinado pelo consulado norte-americano no Brasil, especializou-se na Julliard Music School. Desde 2006 é o Trombone Solista da Ospa. Além de sua atuação como músico da OSPA e solista é membro fundador do Quinteto Porto Alegre e professor do Conservatório Pablo Komlós e da plataforma online Play With a Pro.

 

 

Maestro Evandro Matté

Regente, diretor artístico e maestro da Orquestra Unisinos Anchieta; diretor artístico e maestro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – RS (Ospa) e diretor artístico

do Festival Internacional SESC de Música, que acontece em Pelotas; Realizou sua formação musical na Universidade Federal do RS, na University of Georgia (EUA)

e no Conservatoire de Bordeaux (FRA). Trompetista da Ospa desde 1990, é também coordenador cultural da UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos).  Esteve

à frente de orquestras do Uruguai, EUA, Argentina, França, China, República Checa

e Alemanha. É coordenador do projeto social Vida com Arte, que atende 250 crianças, proporcionando inclusão social através da música. É pós-graduado em Gestão Empresarial.

 

Os concertos têm o patrocínio das empresas: Stihl, Gedore, In Betta e conta com apoios de: Borex, Unique, HSS Informática e Impressos Portão.  Lei de Incentivo

à Cultura - realização Governo Federal Ordem e Progresso.

 

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