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CHAPLIN, O MUSICAL

Publicado em 14 de outubro de 2018

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Terno, bengala, chapéu coco e um bigode robusto. Acrescente essas características a uma cena do cinema mudo. Quem vem logo à mente é Charlie Chaplin no papel de Carlitos, protagonista do filme “O Vagabundo”, lançado em 1915. Mais de um século se passou e Chaplin segue no imaginário popular.

Jarbas Homem de Mello interpreta Charlie Chaplin dos 13 aos 82 anos, o que envolve um trabalho minucioso de preparação.

“O desafio aqui é conseguir fazer essa curva dramática porque é a história de um homem contada com diversos timbres de voz, com diversos gestuais, com a coluna mais ereta, com a coluna mais curvada… E conseguir fazer isso de uma maneira muito verdadeira e crível para que o público consiga embarcar nessa história comigo”, conta o ator, que foi assistido por 80 mil pessoas na primeira temporada, em 2015.

Claudia Raia atua mais uma vez nos bastidores. Ao lado de Sandro Chaim, ela produz a versão brasileira do espetáculo, que ganhou o Prêmio Cenym como Melhor Musical e levou o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Cenografia e, na mesma premiação, foi indicado a Melhor Musical, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Direção, Melhor Figurino, Melhor Versão e Melhor Musical por Voto Popular. “Sabíamos do sucesso, mas não podíamos imaginar que mais de dois anos depois o público ainda estivesse com a história que contamos tão presente. Ouvimos o apelo e ‘Chaplin, O Musical’ está de volta”, comemora Claudia.

A versão brasileira é assinada por Miguel Falabella e apresenta a trajetória de Charlie Chaplin desde sua infância pobre, em Londres, até o estrelato. Pessoas importantes na vida do personagem-título são levadas ao palco, como o irmão mais velho Sidney (Juan Alba), com quem tinha uma relação de cumplicidade; a mãe, Hannah (Naíma), talentosa cantora de teatro; Oona O’Neil(MyraRuiz), sua quarta e última esposa; Fred Karno(JulioAssad), empresário do Music Hall londrino; e Mack Sennett (Paulo Goulart Filho), fundador dos estúdios Keystonee responsável pela estreia de Chaplin no cinema. Com classificação livre, “Chaplin, O Musical” é um programa para toda família curtir. “Não tem idade para se encantar com essa história. É tudo muito mágico. O cenário, a caracterização. Nós atravessamos nove décadas para contar essa história e isso fica evidente no palco. As crianças têm que vir porque é tudo muito encantador e emocionante. Meninos e meninas vão se identificar e curtir”, aposta Claudia.

“Chaplin, o musical” estreou originalmente no New York Musical TheatreFestival (2006) e passou pelo La Jolla Playhouse(2010) antes de chegar à Broadway, em 2012. No Brasil, o espetáculo traz interpretações musicais grandiosas que incluem canções originais adaptadas e também cinco músicas compostas especialmente para a montagem brasileira. A narrativa ainda é enriquecida com projeções de trechos dos principais filmes dirigidos e encenados por Chaplin.

-23 atores envolvidos (21 adultos, 2 crianças);

-34 técnicos;

-65 pessoas empregadas;

-120 figurinos;

-5 músicas extras compostas especialmente para a versão brasileira;

-32 perucas (2 só para o Chaplin);

-25 itens de postiçaria (bigodes, sobrancelhas e barbas) + 20 bigodes só para o Chaplin;

-3 bengalas vindas de Londres, do mesmo tipo das que o Chaplin usava;

-Fazem parte da cenografia réplicas de objetos e peças de antiquários de São Paulo;

-O projeto do cenário é inglês.

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